Rusia lleva a cabo una guerra vergonzosa contra Ucrania.     ¡Defiende a Ucrania!
Cómo apoyar a Ucrania 🇺🇦 ❤️
Compartir
Tamaño de fuente
Letra original
Intercambiar idiomas

Une saison en enfer - 014 - Délires - II - Alchimie du verbe 03

À quatre heures du matin, l’été,
Le sommeil d’amour dure encore.
Sous les bocages s’évapore
  L’odeur du soir fêté.
 
Là-bas, dans leur vaste chantier
Au soleil des Hespérides,
Déjà s’agitent — en bras de chemise —
  Les Charpentiers.
 
Dans leurs Déserts de mousse, tranquilles,
Ils préparent les lambris précieux
    Où la ville
  Peindra de faux cieux.
 
  Ô, pour ces Ouvriers charmants
Sujets d’un roi de Babylone,
Vénus ! quitte un instant les Amants
Dont l’âme est en couronne.
 
  Ô Reine des Bergers,
Porte aux travailleurs l’eau-de-vie,
Que leurs forces soient en paix
En attendant le bain dans la mer à midi.
 
Traducción

Delírios - II - Alquimia do Verbo 03

No verão às quatro da manhã
o sono do amor ainda dura.
Sob o arvoredo se evapora
  o odor da noite de festa
 
Ali, na vasta cocheira,
das Hespérides* ao sol,
já, em mangas de camisa,
  se movem os Carpinteiros.
 
Em seus Desertos de seiva,
preparam os belos painéis
    em que a cidade terá
  seus falsos céus.
 
   Aos atraentes operários,
súditos de um rei da Babilônia,
Vênus deixa um instante os Amantes
coroada por suas almas.
 
  Ó Rainha dos Pastores,
traz a aguardente aos que trabalham
para manter-lhes as forças até o banho
do meio-dia no mar.
 
Arthur Rimbaud: 3 más populares
Modismos de "Une saison en enfer ..."
Comentarios