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Les lèvres closes

Vu à Rome
 
Il est, à Rome, à la Sixtine,
Couverte d'emblèmes chrétiens,
Une cassette écarlatine
Où sèchent des nez fort anciens :
 
Nez d'ascètes de Thébaïde,
Nez de chanoines du Saint Graal
Où se figea la nuit livide,
Et l'ancien plain-chant sépulcral.
 
Dans leur sécheresse mystique,
Tous les matins, on introduit
De l'immondice schismatique
Qu'en poudre fine on a réduit.
 
Tradução

Os lábios cerrados (Jorge de Sena)

Visto em Roma
 
Há em Roma, na Sistina,
E com emblemas brilhando,
Um relicário em esmaltina
Cheio de ventas secando.
 
Ventas de antigos ascetas,
Cónegos do Santo Gral,
Quando as noites eram pretas
E o cantochão sepulcral.
 
Nessa mística secura,
Pelas manhãs introduzem
Dos Cismas a trampa escura
Que a poeira fina reduzem.
 
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