Amália's repetitions are indispensable to fit the lyrics into Oulman's music:
Com que voz
chorarei meu triste fado,
que em tão dura paixão me sepultou.
Que mor não seja a dor
que me deixou o tempo,
que me deixou o tempo
de meu bem desenganado
de meu bem desenganado.
Mas chorar
não se estima neste estado
aonde suspirar nunca aproveitou.
Triste quero viver,
pois se mudou em tisteza
pois se mudou em tisteza
a alegria do passado
a alegria do passado.
De tanto mal, a causa é o amor puro,
devido a quem de mim tenho ausente,
por quem a vida e bens dela aventuro.
Lyrics adapted by Alain Oulman from the original sonnet of Luís Vaz de Camões.