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Originaltext

Entrega Liedtext

Descalça venho dos confins da infância
Que a minha infância ainda não morreu.
Atrás de minha infância, ainda a distância,
Menino Deus, Jesus da minha infância,
Tudo o que tenho, e nada tenho, é teu
 
Venho da estranha noite dos poetas,
Noite em que o mundo nunca me entendeu
Vê trago as mãos vazias dos poetas.
Menino Deus, amigo dos poetas,
Tudo o que tenho, e nada tenho, é teu
 
Feriu-me um dardo, ensanguentei as ruas
Onde o demónio em vão me apareceu.
Porque as estrelas todas eram tuas
Menino irmão dos que erram pelas ruas
Tudo o que tenho, e nada tenho, é teu!
 
Quem te ignorar ignora aos que são tristes
Ó meu irmão Jesus, triste como eu
Ó meu irmão, menino de olhos tristes,
Nada mais tenho além dos olhos tristes
Mas o que tenho, e nada tenho, é teu!
Pedro Homem de Mello (1904-1984)
 

 

Übersetzungen von „Entrega“
Amália Rodrigues: Top 3
Kommentare
CondedeVimiosoCondedeVimioso    Sa, 21/07/2012 - 13:46

correct:
"e a minha infância ainda não morreu"

Amália always had a special feeling for the poetry of Pedro Homem de Mello, even since the Fifties, when she read his "Fria Claridade", deciding on the spot to music and sing it. Throughout her career she choose many of his texts (A minha terra é Viana, Gondarem, Fria claridade, Povo que lavas no rio, Havemos de ir a Viana, O rapaz da camisola verde, Entrega, Prece...) When she recorded this one, De Mello was already six years dead.