• Nuno Rocha Morais

    Outrora, quando o tempo…

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Outrora, quando o tempo
Às vezes ainda era a coincidência
Do sonho e da realidade,
Acreditava-se que o homem poderia
Ser fiel, mas como,
Se dentro de si próprio
O homem possui inúmeros senhores?
A quem ser fiel?
Ao feudalismo do coração,
Ao imperialismo da razão,
Ao consumismo da experiência?
 

 

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