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portugais
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As mãos de uma mulher trazem memórias
Das mãos de outra mulher que a embalavam
Ninguém lhas ensinou, mas contam histórias
Dos tempos em que os animais falavam
Na minha voz o nome que me deram
É uma tradição já tão antiga
Que eu escuto a voz de quantos o disseram
A cada vez que algum de vós me o diga
No meu olhar não há mais despedidas
Sou mãe, amiga, amante e sou mulher
E já tenho vivido tantas vidas
Que agora vou viver a que eu quiser
Os retratos descem das molduras
Os abraços voltam à memória
E eu posso fazer todas as loucuras
Desde que vá escrevendo a minha história
No meu olhar não há mais despedidas
Sou mãe, amiga, amante e sou mulher
E já tenho vivido tantas vidas
Que agora vou viver a que eu quiser
No meu olhar não há mais despedidas
Sou mãe, amiga, amante e sou mulher
E já tenho vivido tantas vidas
Que agora vou viver a que eu quiser
A que eu quiser
ito29
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